BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



terça-feira, 7 de setembro de 2010

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!








Em Ruínas


Ao Orgulho Enésimo de uma vida

Em seu estado mais hostil

Ganância devora

Um Crânio estoura

No bradar de uma espingarda

Sua vida devorada

Seu Crânio estourado

No cenário dourado

Do seu útimo Pôr-do-Sol.... O Desequilíbrio de quem se Equilibrou, porque cairia?

Ruínas em egos

Egos em Ruínas

Dias Intensos Desejos Imensos

Em Ruínas

Necessidades vitais

Sem pertencerem aos ancestrais

O fim de uma série de desgastes

O começo de uma sequência de contrastes

Sociais, intelectuais, vitais, culturais, o que mais?

Morrer faz parte da nossa Cultura

Nossa ignorância gera a clausura,

De viver cego no mundo colorido,

De sentir seu ego corrompido,

E de existir nesse mundo sem sentido.


domingo, 5 de setembro de 2010

METAS E METAMORFOSES






Sucatas do Século Vinte


São os dias passados e esquecidos

Os meus esforços reconhecidos

Ao menos isso.

São poemas esquecidos e livros interminados.

Textos e poesias que jamais serão lidos.

Escrevo somente por escrever, já que ninguém vai ler.

São palavras falsas, as ladainhas de um falso pastor,

Os muros e as grades da religião e o mundo não pára de girar.

As pessoas não param de se matar, o homem que a tudo Vê.

A TV.

Enquanto cresci em meio aos jogos dos vídeo games japoneses.

Acompanhei a evolução da tecnologia, a magia da modernidade. Se tivesse nascido no sertão do Sergipe, não teria nada disso, acúmulo sucatas do século vinte e a parafernália tecnológica obsoleta e sem valor, sem uso e sem satisfação.

Tenho diversos produtos que vieram comigo do século XX, para os moderninhos com suas novidades ultra-modernas, são apenas sucatas, mas para mim são fragmentos da história e prova da idiotice coletiva. O lixo dele tem serventia para mim.

O lixo do século passado, sou um ser ultrapassado, retrógrado e sem noção. Me julgam e me subestimam, mas as coisas sempre são assim. Todos sofrem com a irracionalidade humana, mesmo os seres mais escondidos e inacessíveis. A natureza humana é contra a Natureza real já que o homem pode viver solitário, mas não pode suprir sozinho suas necessidades, como respirar, se alimentar e produzir água.

Não sou eu, somos todos nós, estamos todos errados, um afetando o outro, nossos mortos preocupados com nossos vivos, que se preocupam com outros vivos. Se não consigo me manter sóbrio, ou normal, tenho que ficar dopado, tenho que ficar são.

Tenho que ser magro, estou muito gordo. As coisas nem sempre são como a gente quer, e muitas vezes temos que nos conformar e nos acostumar com elas. É sempre assim, um dia é bom outro dia é ruim. =]

Meu sorriso, preciso, indeciso e conciso.

Paradoxal, triexifinidil.

Era um olhar sobre um outro olhar, uma visão inesperada e imprecisa. Era uma tarde de inverno com um Sol canadense, um dia de sol e frio. A cidade com clima europeu, um dia com o meu clima temperamental, um trago e um estrago em plenas três da tarde.

É uma merda catastrófica toda esta história da tecnologia do entretenimento do final do século vinte e toda essa parafernália obsoleta que restou como sucata de um século que produziu tantas invenções mirabolantes, a arte perdeu para a tecnologia, a tecnologia virou arte, e todas as artes aderiram à tecnologia, orgia literária, confusões musicais, áudio visuais.

Mas eles não me deixam em paz,

Que merda na vida se faz.

Do que o ser humano é capaz.