SP – Itaquera
Frio coração paulistano.
Primeiro veio o amor, a dor eufórica da paixão.
Depois a dor da saudade, perdido na imensa cidade achei felicidade.
Agora a dor da perda, perda de algo que nunca tive.
A dor da solidão e o sentimento que ainda vive.
Suei a madrugada toda, sonhando com sua pessoa.
Na imensidão da vasta urbe, procurava seu rosto, algum sinal de você, algum rastro de sentimento.
O momento que antecede e a atitude de quem cede, pelo outro, por ele mesmo.
Suas ações são minhas emoções, memórias que guardo para o momento raro que aguardo ainda com você.
Uma nova visão em meus sonhos e a melhor visão na minha realidade.
Dias passam desapercebidos por entre nós. Atravessando a galáxia da insegurança.
Usei o insulfilme da alma.
Arruína-se em meio ao sujo pensamento.
Dias intransigentes.
Me atolo na minha própria armadilha individual, dois momentos consecutivos que me deram os motivos para sentir e querer, querer e querer.
A dinastia da mente, a doutrina que não consigo entender.
A sentença de vida e a sujeira moderna.
Suspenso pelos próprios impulsos, a vontade que me direciona para a disposição.
Espero que as novas possibilidades sejam otimamente aproveitadas.