BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Final dia.








Brasileiros


Temo pelo futuro dentro de um quarto escuro com medo de uma catástrofe nuclear. Sou muito louco para ser eu mesmo. Sou uma espécie de senso de humor mal constituído e as preces das pessoas clamam e apelam pelos santos que nos deixam solitários em meio à toda esta confusão terrena, e agora em algum lugar se rezam uma novena para acalmar os corações que sofreram terríveis perdas. A saudade é um sentimento que nos assola e tudo não passa de cópias de fatos criados pela nossa mente. Quem mente e quem diz a verdade, o que acontece de bom nesta cidade?


Está na natureza, o que não tem certeza, o que não tem conserto e o que não tem tamanho, estranho, sentidos e mal entendidos, o que não faz sentido.

O que será, o que será??

O que o Brasil será??

O que não tem governo, o que não tem vergonha, o que não tem juízo.

Brasil o país do povo indeciso.

O aviso que não evita, um vídeo que não se edita, uma mentira que nunca será dita.

Que bom é ser brasileiro, com certeza esta festa um dia terá desfecho,

Como é ser um bom pistoleiro perdido no meio deste trecho.





Acontecimentos...







Eu Acredito em Milagres (Ramones)



Eu costumava estar numa busca sem fim
Acredito em milagres, pois eu sou único
Eu fui abençoado com o poder de sobreviver
E, após todos esses anos, eu ainda estou vivo

Estou longe daqui, detonando com minha banda
Não sou mais um cara solitário
A cada dia que passa, meu tempo diminui
Vivi como um tolo, era isso que eu era

E eu acredito em milagres
E eu acredito num mundo melhor, pra mim e pra você
Eu acredito em milagres
Eu acredito em um mundo melhor para mim e para você.

Tatuei seu nome em meu braço
Eu sempre disse que minha garota é um sinal de boa sorte
Se ela pode arrumar um motivo para perdoar
Então eu posso arrumar um motivo pra viver

Eu fecho meus olhos e penso em como as coisas podem ser
O futuro é aqui, hoje
Não é tarde demais
Ainda não é tarde demais, yeah!
Tudo certo!!





domingo, 15 de agosto de 2010

ESCRITA VIRTUAL








Ruídos

Uma canção de Bossa-nova, um velho samba de mesa.

Um dia ensolarado inaproveitado.

Vontade de voltar atrás. Sonhos irrealizáveis, desejos incontroláveis.

Meus dias se vão sem direção, mas vou até o fim.

Cada dia que passa não sei o que acontece.

Tento me conhecer, mas cada vez me conheço menos.

Estou deixando de ser eu, não me tornarei ninguém.

Não quero ser parecido comigo mesmo, nem quero me parecer com todo mundo.

Sou meu próprio guia, meu próprio cabeleireiro.

Sou meu próprio professor, meu próprio cozinheiro, sou tudo e não sou nada.

Sou um cão de caça fugindo em disparada.

Dia de novembro, muita música e nada estou lendo.

Nem me lembro, se era vinte e cinco de novembro ou quinze de dezembro.

As coisas aconteciam ao acaso, tragédias repetidas e acidentes de trânsito, nas estradas.

Fatos inusitados e meus dias prolongados para a minha própria eternidade,

Com liberdade excessiva não se vive, a liberdade é relativa.

A mente é a liberdade do espírito.

O espírito livre de mente aberta.

A liberdade de ser, a liberdade de viver,

Todas essas vidas e a liberdade de escrever.



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PRESENTE!!






Horas...

Poderia ser somente mais uma história, mas são fatos verdadeiros e curiosos, as variações das tragédias são tantas que parece ser um filme. O pior de tudo é que a realidade imita a ficção. Fixação por centenas de explosões, de tiros e quedas, de mortes e guerras, de vidas que se vão sem saber pra onde. A verdade a todos ele esconde, o grande irmão e seu olho de vidro de 8.00 mm (milímetros), sem refresco, quem desconfia ele manda matar. Nada é nosso, nem aquilo que passou pelas nossas mãos e os nossos pulmões. Enfim escrevo algo assim, que descreva a sutileza das formas em que a vida e a morte tomam em determinados momentos, a sintonia das teclas anunciam as letras que aparecem nessa tela que registra o que estou pensando, escrevo à esmo, como um barco sem identificação na imensidão desse oceano de emoção. Morte e vida, emoção e perigo.

Morrer é fácil, viver é perigoso.

Viva a Natureza, que renasce para que a vida domine. Predomine.

Parabéns, aos seres harmoniosos do mundo todo, hoje e sempre.

Boa Noite para todos que sonham com um mundo melhor, mas sabem que é muito distante da realidade.

E para que tudo se modifique escrevo estas palavras na verdade.

Não sei se já paguei ou vou pagar pelos meus pecados.

Cada um vai pagar pelos seus.



TELAS...





Imagens


São coisas que nem consigo pensar, tudo para melhorar

Nunca vai melhorar, se não melhorar

Morrendo como as flores no inverno.

O acaso se faz imperfeito e o destino se antecede ao inverso.

Meu caso de vida é a morte, adoro escrever sobre ela, adoro sentí-la em meu coração.

O último verso e fez-se um universo escrito.

Descrito, palavras que narram a realidade, a fatalidade e o medo de existir nas ruas. Os facões mutilaram os índios, açoitaram os negros e devastaram a floresta. Os braços armados seriam os prenúncios na tal Revolução Industrial, com suas máquinas ferrou o mundo e o tornou quase inabitável, superlotado e poluído. E veio a dona morte e a derrubou.

Sabem de uma coisa? Lógico que não.

Vocês não sabem nada.

Nem sempre é uma bala. Um facão ou um trator.

Pode ser uma ponte, um pau, uma pedra.

A água, a terra, o muro, o poste.

A morte vem que vem. A vida vem que vem, mas parece que a morte está mais a milhão. E se ela não vem de fora, ela vem de dentro.

A morte sempre aparecendo. Escrevo, esqueço e não aconteço.

O que eu ia escrever não tem nada a ver com isso.

Esqueço tudo mas uma hora eu lembro, nem que seja em novembro.

A rua me suja, a rua me insulta, a rua transpira entre toda a sujeira a sutileza daquela linda dama, maravilhosa, a melhor. Eu a quero para mim, mas nem sei quem ela é. Outra hora a verei. O mundo, na verdade, o bairro. O bairro é imprevisível, meu bairro, meu mundo, meu mundinho, lastimável. Meu passatempo é a tela e o teclado, o poltronão onde estou sentado, engordando a cada dia.

Meu gene de um ancestral europeu vagabundo, que viveu às custas de uma micro economia falida. Dependente do estado e do governo, das capitanias, da exploração dos povos e dos meios de produção e lucro. Enriquecimento ilícito, como o tráfico de drogas, as iguarias e as riquezas da mata, os animais e os nativos. Quais os motivos para fazerem tudo isso? Aumentar o império de uma meia dúzia de bundas moles, apoiados por um povo cretino, enganado com sua falsa pose, a posse e a religião. Impostos criados para mantê-los vivos e quietos. Você paga para ficar quieto. Para não morrer e mesmo assim é morto. Por isso não pago porra nenhuma e pago muito caro. Pago para me ferrar. Tem gente que paga para vacilar. O mundo todo está se ferrando, a ponte está caindo, a polícia vem berrando, atirando e rindo, arma nova, vários chumbos desferindo.