BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

TELAS...





Imagens


São coisas que nem consigo pensar, tudo para melhorar

Nunca vai melhorar, se não melhorar

Morrendo como as flores no inverno.

O acaso se faz imperfeito e o destino se antecede ao inverso.

Meu caso de vida é a morte, adoro escrever sobre ela, adoro sentí-la em meu coração.

O último verso e fez-se um universo escrito.

Descrito, palavras que narram a realidade, a fatalidade e o medo de existir nas ruas. Os facões mutilaram os índios, açoitaram os negros e devastaram a floresta. Os braços armados seriam os prenúncios na tal Revolução Industrial, com suas máquinas ferrou o mundo e o tornou quase inabitável, superlotado e poluído. E veio a dona morte e a derrubou.

Sabem de uma coisa? Lógico que não.

Vocês não sabem nada.

Nem sempre é uma bala. Um facão ou um trator.

Pode ser uma ponte, um pau, uma pedra.

A água, a terra, o muro, o poste.

A morte vem que vem. A vida vem que vem, mas parece que a morte está mais a milhão. E se ela não vem de fora, ela vem de dentro.

A morte sempre aparecendo. Escrevo, esqueço e não aconteço.

O que eu ia escrever não tem nada a ver com isso.

Esqueço tudo mas uma hora eu lembro, nem que seja em novembro.

A rua me suja, a rua me insulta, a rua transpira entre toda a sujeira a sutileza daquela linda dama, maravilhosa, a melhor. Eu a quero para mim, mas nem sei quem ela é. Outra hora a verei. O mundo, na verdade, o bairro. O bairro é imprevisível, meu bairro, meu mundo, meu mundinho, lastimável. Meu passatempo é a tela e o teclado, o poltronão onde estou sentado, engordando a cada dia.

Meu gene de um ancestral europeu vagabundo, que viveu às custas de uma micro economia falida. Dependente do estado e do governo, das capitanias, da exploração dos povos e dos meios de produção e lucro. Enriquecimento ilícito, como o tráfico de drogas, as iguarias e as riquezas da mata, os animais e os nativos. Quais os motivos para fazerem tudo isso? Aumentar o império de uma meia dúzia de bundas moles, apoiados por um povo cretino, enganado com sua falsa pose, a posse e a religião. Impostos criados para mantê-los vivos e quietos. Você paga para ficar quieto. Para não morrer e mesmo assim é morto. Por isso não pago porra nenhuma e pago muito caro. Pago para me ferrar. Tem gente que paga para vacilar. O mundo todo está se ferrando, a ponte está caindo, a polícia vem berrando, atirando e rindo, arma nova, vários chumbos desferindo.


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