BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RAZÃO UNIVERSAL







Existência de Deus


Sou eu e aqui me reencontro,

Substituindo emoções por palavras

Escritas no papel.

Miragem da beleza que alucina com a imagem

Que nos obriga a aceitar e apreciar

Urinei sob a Lua cheia do verão tropical

Passei por ruas que escureceram minha mente

-K- motivos para tragédias onde morre tanta gente

Neste mundo insano, podre, decadente e sujo

Pelas avenidas iluminadas por onde eu fujo

Tanta depreciação e murmúrios abafados

Das bocas com mordaças e dos olhos vendados

Vendidos para o fim da nossa razão

Por onde nossos sentidos sofrem evasão

Sou um morto que ainda respira

Nessa realidade brutal que me inspira

Ando, escrevo e penso pela madrugada

Amanhece e padece pela vida com a pele enrugada

Pelo tempo que se aprendeu vivendo

Na escola, trabalhando, lendo ou escrevendo

Supera-se o nível do conhecimento

E Perde-se a força de um sentimento

Unirei a beleza da Lua e o calor do Sol

Para provar a existência de Deus

O brilho na escuridão, um buraco negro na claridade das estrelas,

Um ponto de luz no fim do túnel.

Sou o desastre do mundo

No lugar do oceano mais profundo

São as réplicas do que se pode consumir,

Estou no fim e acho que já é hora de dormir.







DESCANSE EM PAZ!!







Estou só escrevendo essa música em homenagem ao Redson, um dos maiores influenciadores, não só meu como de muitos jovens brasileiros.
Foram 30 anos de banda.



São Paulo

Cólera

Mais um outro dia em vão
Encostado na esquina
Vendo gente passar
Um cigarro pra fumar...
Numa noite muito fria
As sirenes a gritar
Violências nas esquinas
E barulho em todo lugar...
Ooh! Ooh! Ooh! Cidade!!!
Ooh! Ooh! Ooh! Cidade!!!
Mais um outro dia em vão
Encostado na estação
Vendo o ódio das pessoas
Toda hora brigão atoa...
A violência da polícia
Puta-merda que vergonha
Quando isso vai mudar
Puta-merda de lugar
Ooh! Ooh! Ooh! Cidade!!!
Ooh! OoH! Ooh! Cidade!!!
Quando isso vai mudar?
Puta merda de lugar...

domingo, 18 de setembro de 2011

Três Anos




Google Imagens




São Paulo, 4 de junho de 2008


Eis que estou com vinte e sete anos e vivo na cidade, seu ar é poluído, as árvores estão morrendo e as pessoas também. Resisto numa vida sem sentido, mas tenho que suportar esta pequena tormenta pois os dias clássicos virão.

Tenho idéias e vontades diferentes, a minha imaginação me satisfaz. Ao menos conheço o mundo e suas catastróficas cenas pelas imagens das telas. Sonho com todas as mulheres e não sonho com nenhuma, eu tenho todas e não possuo nenhuma, sou alvo das minhas idéias vãs. Fim dos tempos e novos ajustes o mundo se incomoda e ataca quem o agride.

Meu mundo em ruínas esperando tudo isso passar, elas pensam em mim, ela pensa e eu penso mais ainda. Estou zoado, mais zoado do que eu queria. E estou assim por que eu quis, eu fiz algo para estar assim, eu não fiz nada.

Não sou escritor, não sei escrever, ninguém virá a ler isso e eu preciso ler mais.

São dias de extrema sensação de problemas e a solução é mais simples do que parece.

Não sei de tudo o que acontece, eis o problema.

Não preciso saber tudo, esta é a solução.


Sem problemas, sem soluções para tantos problemas.

Aumentando a cada dia.

O que mais o aturdia era a vontade de voar.

Ganhar o pão, não quero pão.

Um espaço e faço algo para comer.

Um teatro da tragédia, a tragédia humana neste palco da vida.

Sou um ser otário copiando outros humanos e movido pela idiotice que me faz me auto destruir com tudo. O verdadeiro sentido da vida é viver e viver da melhor forma possível.

Tenho que estudar, tenho que me concentrar e decidir o que realmente quero.

Fui contaminado com o vírus da raiva canina do centro da cidade suja.

No fim da tarde, da passeata na América Latina, sou América Latina e pretendo conhecer toda a América do Sul.

Retardos mentais auto-conscientes e vidas mantidas por simples depreciação.

Veremos o que acontecerá, com o mundo, com os Nardoni, que na atualidade se encontram encarcerados enquanto aguardam o julgamento. Vários fatos medíocres estão acontecendo e nem compensa comentar. Me controlo de alguma forma mas esta forma não é a mais correta, acontecem fatos ridículos e um jogo da final no Morumbi. Estas palavras são vãs, é gol, é Corinthians e alguns fogos de artifício. Tudo conectado ao vivo, em tempo real.

É a modernidade ilusória, real e virtual, ritual de inverno, mas ainda é outono.

Com certeza critico e sou criticado. Escrevo tanta insensatez e nada aqui tem vez.

Espero escrever ainda este mês, dia dos desgraçados. Namorados e outro gol.

Penso em tudo e não penso em nada, não sei mais o que escrever neste início de madrugada. Noite terrível. Noite linda, a tempestade e a Lua.

Escrevo apenas sobre o que eu vejo na rua.


Trecho retirado do livro São Paulo - Diário Urbano

sábado, 17 de setembro de 2011

Borboletas Mortas






Asas Imóveis


Eis que saio deste casulo
Uma metamorfose mágica
Porém esta fase eu anulo
Vivendo uma realidade estática

A Borboleta que com uma deformidade nas asas
Não pode voar
As asas imóveis que impedem o voo
Voo sem acento
E a borboleta reluta para sair do chão
Poderia eu conceder a ela uma pequena ajuda?
Será que com um simples ato a coisa muda?
Não adiantou.
As asas imóveis não a deixam voar...
O defeito tira o efeito de funcionalidade daquelas lindas asas
Ao menos eu as contemplei e fotografei
O fato de não voar não tira a beleza das asas
Que mesmo imóveis voam na imensidão do meu pensamento
Recoberto de imaginação pela existência de um momento
A breve lembrança e a imagem eterna.
A beleza não se alterna,
Perpetua a vida por meio da sábia Natureza.



domingo, 11 de setembro de 2011

CU ltura Moderna







DOMESTICADO

A vida moderna e essa bagunça de parafernália eletrônica
Não passo roupa, nem lavo a louça, não uso loção pós-barba
Não tenho horários nem rotinas, apenas vícios
Só tenho a impressão que a qualquer hora isto acaba.
Não me sinto domesticado, selvagem enganado
A moderna doméstica vida, (F) utilidades domésticas, novidades cosméticas
Coisas para donas de casa, mas e se o dono da casa sou eu?
Quero voltar para a caverna e a fogueira, uma árvore ou uma clareira
Algo que me faça sentido para meus instintos
Sobrevivência natural, instinto primata
O ser mais civilizado é o que mais mata
E pela mata nativa raríssima remanescente e uma limpa nascente
Continuo minha vida, domesticado aos poucos e me tornando dependente
De futilidades modernas e de drogas baratas
De produtos falsificados e comidas em latas.






quarta-feira, 7 de setembro de 2011

INDEPENDÊNCIA E VIDA!!






Aproveitando o sete de setembro, vou postar o hino nacional em Tupi que eu acabei de encontrar.
Não sei se está correto, copiei da Wikipédia.



Hino Nacional Brasileiro (Em Língua tupi)

Primeira Parte

Embeyba Ypiranga sui, pitúua,
Ocendu kirimbáua sacemossú
Cuaracy picirungára, cendyua, Retama yuakaupé, berabussú.
Cepy quá iauessáua sui ramé, Itayiuá irumo, iraporepy,
Mumutara sáua, ne pyá upé, I manossáua oiko iané cepy.
Iassalssú ndê,
Oh moetéua Auê, Auê ! Brasil ker pi upé, cuaracyáua,
Caissú í saarússáua sui ouié, Marecê, ne yuakaupé, poranga.
Ocenipuca Curussa iepé ! Turussú reikô, ara rupí, teen,
Ndê poranga, i santáua, ticikyié Ndê cury quá mbaé-ussú omeen.
Yby moetéua, Ndê remundú, Reikô Brasil, Ndê, iyaissú !
Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú, Brasil!



Segunda Parte


Ienotyua catú pupé reicô, Memê, paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr America sui.
I Cuaracy omucendy iané ! Inti orecó purangáua pyré
Ndê nhu soryssára omeen potyra pyré, ìCicué pyré orecó iané caaussúî.
Iané cicué, ìndê pyá upé, saissú pyréî.
Iassalsú ndê, Oh moetéua Auê, Auê !
Brasil, ndê pana iacy-tatá-uára Toicô rangáua quá caissú retê,
I quá-pana iakyra-tauá tonhee
Cuire catuana, ieorobiára kuecê.
Supí tacape repuama remé
Ne mira apgáua omaramunhã, Iamoetê ndê, inti iacekyé.
Yby moetéua, Ndê remundú, Reicô Brasil, Ndê, iyaissú !
Mira quá yuy sui sy catú, Ndê, ixaissú, Brasil!


sábado, 3 de setembro de 2011

PERDIDO








PROCEDO

Cedo procedo o enredo
Precedo o medo arredio
O hostil ser que sou
Sou eu, sou eles, sou o vazio.

Histórias que contam as trágicas consequências da produção
O bom empreendedor do lucro
O mal sucedido trabalhador
Valores de um pensamento que impera para a dominação.
Por mais desfrutada a liberdade, acabaremos presos em um caixão.
Quero ser sepultado dentro de uma árvore, ou em suas raízes.
Para que meu espírito habite nela.
Concedo o ledo medo de uma vida, lida em palavras tortuosas
Ações porosas de um pensamento inóspito
Aos meus sonhos repetidos
Eles me mostram sentimentos competidos
E nunca compartilhados.