BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



domingo, 11 de setembro de 2011

CU ltura Moderna







DOMESTICADO

A vida moderna e essa bagunça de parafernália eletrônica
Não passo roupa, nem lavo a louça, não uso loção pós-barba
Não tenho horários nem rotinas, apenas vícios
Só tenho a impressão que a qualquer hora isto acaba.
Não me sinto domesticado, selvagem enganado
A moderna doméstica vida, (F) utilidades domésticas, novidades cosméticas
Coisas para donas de casa, mas e se o dono da casa sou eu?
Quero voltar para a caverna e a fogueira, uma árvore ou uma clareira
Algo que me faça sentido para meus instintos
Sobrevivência natural, instinto primata
O ser mais civilizado é o que mais mata
E pela mata nativa raríssima remanescente e uma limpa nascente
Continuo minha vida, domesticado aos poucos e me tornando dependente
De futilidades modernas e de drogas baratas
De produtos falsificados e comidas em latas.






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