Sou eu e aqui me reencontro,
Substituindo emoções por palavras
Escritas no papel.
Miragem da beleza que alucina com a imagem
Que nos obriga a aceitar e apreciar
Urinei sob a Lua cheia do verão tropical
Passei por ruas que escureceram minha mente
-K- motivos para tragédias onde morre tanta gente
Neste mundo insano, podre, decadente e sujo
Pelas avenidas iluminadas por onde eu fujo
Tanta depreciação e murmúrios abafados
Das bocas com mordaças e dos olhos vendados
Vendidos para o fim da nossa razão
Por onde nossos sentidos sofrem evasão
Sou um morto que ainda respira
Nessa realidade brutal que me inspira
Ando, escrevo e penso pela madrugada
Amanhece e padece pela vida com a pele enrugada
Pelo tempo que se aprendeu vivendo
Na escola, trabalhando, lendo ou escrevendo
Supera-se o nível do conhecimento
E Perde-se a força de um sentimento
Unirei a beleza da Lua e o calor do Sol
Para provar a existência de Deus
O brilho na escuridão, um buraco negro na claridade das estrelas,
Um ponto de luz no fim do túnel.
Sou o desastre do mundo
No lugar do oceano mais profundo
São as réplicas do que se pode consumir,
Estou no fim e acho que já é hora de dormir.
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