PODRIDÃO
ESPERANÇAS DO PASSADO
Ação retrógrada,
Nada me agrada,
Caio no abismo levado pela avalanche
Que a este enche.
Junto com as distrações e enganos
Não posso mais confiar em mim,
Meus sentidos humanos.
Caio fora do planeta, mas nunca serei sol
Mato a barata com veneno aerosol
Para que? Para que estou escrevendo isso?
Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.
Nem a ciência sabe tudo
Por que eu deveria saber?
Sou o fim desta cadeia carbônica
Sou um selvagem na era eletrônica
Uma imagem que se desvanece
Quando perco o controle e você aparece
Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo
Ao fim do que tudo foi um dia
Sou eu percebendo meu corpo caindo
De tantos tremores que pela madrugada podia
Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás
Todos os nossos sentimentos contrários
Por todas as nossas precipitações
Agora já não é mais tão envolvente
Para explicar tudo isso com poucas citações
Que se concluem para agir como um solvente
De todos estes meus pensamentos insensatos.
Humanos são piores que insetos.
domingo, 6 de janeiro de 2013
INSANIDADE VIRTUAL
Sensor Químico Virtual
Ao te perceber sinto
Seu calor, seu corpo
Mas a artificialidade,
Que nos contém na realidade
Ocasiona sinceridade.
Na virtualidade de ser
O ser virtual
O ser real que se esconde
É o que responde
Me confunde e me atrai
Distrai meus pensamentos
Me encantando com palavras
E uma voz
Ativa quando estamos a sós
Nosso sensor químico virtual
Sentindo você a distância
Nesta rede territorial
Sinestésica
Quanta realidade sinto
nessa artificialidade
Quando estou com você.
Me detém, me contém
Mais verdadeiro do que nunca.
Me tem fisicamente agora.
Neste instante e em todos os outros
Virtuais ou Reais.
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