PODRIDÃO
ESPERANÇAS DO PASSADO
Ação retrógrada,
Nada me agrada,
Caio no abismo levado pela avalanche
Que a este enche.
Junto com as distrações e enganos
Não posso mais confiar em mim,
Meus sentidos humanos.
Caio fora do planeta, mas nunca serei sol
Mato a barata com veneno aerosol
Para que? Para que estou escrevendo isso?
Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.
Nem a ciência sabe tudo
Por que eu deveria saber?
Sou o fim desta cadeia carbônica
Sou um selvagem na era eletrônica
Uma imagem que se desvanece
Quando perco o controle e você aparece
Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo
Ao fim do que tudo foi um dia
Sou eu percebendo meu corpo caindo
De tantos tremores que pela madrugada podia
Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás
Todos os nossos sentimentos contrários
Por todas as nossas precipitações
Agora já não é mais tão envolvente
Para explicar tudo isso com poucas citações
Que se concluem para agir como um solvente
De todos estes meus pensamentos insensatos.
Humanos são piores que insetos.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Nuances de Sofrimento
Fonte: http://fotografia.folha.uol.com.br
Madrugadas Adversas
Me perdi na garoa da cidade
Em uma madrugada à toa
Sentindo as adversidades
Procurando uma pessoa
Para conversar
Sem uma garota para abraçar
Me perco na garoa
Converso à toa
Em uma madrugada boa
Abraço as adversidades
Procurando uma garota
Quando vejo coisas boas
Lembro dela
Sorrio com sua imagem
E o sorriso de uma criança
Me traz sua lembrança
De um abraço
De um sorriso
De tanto tempo perdido
Sem ter o que preciso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário