Começo escrevendo e ouvindo Olho Seco.
Hoje não é o amanhã de ontem.
Tento me lembrar do que queria escrever, são versos esquecidos e não escritos.
Ainda confio mais na caneta do que no computador.
Confio nas quedas da mente e na loucura insana da raça humana. Nem queria escrever isso, mas é como respirar e cagar, às vezes você não quer, mas é preciso, não basta FINGIR, tem que atuar.
Fingir não é mentir, são coisas que não são ditas, omitidas.
São poemas que não serão escritos, livros que não serão lidos, músicas que não serão tocadas nem chegarão aos ouvidos.
Livros que ainda não li, poesias que não escrevi, pessoas que nunca vi, lugares que ainda não visitei.
Mas estou sempre bem, são as pequenas coisas que me apego para viver, o ar, a natureza, as garotas, as coisas que gosto, a música, os livros, os livros que quero ler, os lugares que vou conhecer, as pessoas que verei sorrir, chorar, cantar, ensinar, viver e morrer.
Eu não vou acreditar se morrer antes do fim dos meus planos.
Um avião vai cair, uma bomba vai explodir, um terremoto vai destruir.
Catástrofes que podem ser previstas pela probabilidade de acontecerem. Simples.
Tantos computadores para um único fim. Enriquecer apenas um.
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