BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



domingo, 9 de maio de 2010

TRECHO SEM VONTADE








Sombras



Desfilando pelas ruas, todos a olhavam admirados

Nossos egos e nossos medos foram desmascarados

Ela temia o fim de sua beleza, eu temia ficar sem natureza

Tudo era destruído pela cega ganância por riqueza

Ela cantava para mim e assim me acalmava

Eu a ouvia como se fosse uma sinfonia e assim a amava

Porém há incompatibilidade entre os sentimentos

Nossos encontros diminuíram e eu fiquei com os lamentos

Contatos físicos e os beijos clássicos não mais ocorriam

Deliciosa como uma fruta, estes gostos não mais sentiriam.

Nem sereias nem Iemanjás habitavam aquele mar

Só a escuridão e a solidão da maré e uma onda à quebrar

Sem harém, sem pomares, sem companhia, longe dos mares

Sou um oceano vazio e sem vida, sem navios

Um pássaro sem canto e sem asas, sem poder fugir dos dias frios

O solitário veleiro perdido na noite de tempestade

Um coração dilacerado, pulsando sem vontade.

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