BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



quarta-feira, 30 de junho de 2010

Guerras Humanas.






Século XX


Sou do Século vinte

Um ser anti-social

E nesta fila sou o seguinte

Sou um idiota

Querendo ser Patriota

Filho de uma nação sem escrúpulo

Com a mistura e indiferenciação

Quem se der melhor será melhor,

Não importa quem, importa a criação.

A democracia liberta e prende

A liberdade é para quem a entende

E a nossa está fadada à clausura,

Eles pulverizaram nossa cultura

Escrevo para não me matar,

Aquela mulher vai libertar

Com todo o feminismo

Meus desejos e o mecanismo

Que me faz enlouquecer

Insensatez desprotegida de erros

O que nos governa e nos leva aos enterros

Dos nossos próprios corpos

Temo morrer e não poder ter feito o que quero

Pelo menos posso escrever o pouco que vi do final do século

O século da maldade e da informática, da televisão e do caos nuclear

Por sorte não fomos destruídos na metade dos cem anos mais cruciais na história humana moderna.

Tenho que fazer algo, não posso ser menos importante que uma bunda.

Uma simples palavra. Será que somos tão simples como as palavras?



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