BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



terça-feira, 15 de junho de 2010

INTENÇÃO.






Será que criarei?


“Sinto saudades de ser o que era quando queria ser o que sou.” *


Porque escolhem pessoas que devem morrer?

Há quanto tempo você não vê o sol nascer?

Há quantos dias não encontramos respostas?

O que seria de nossas existências se não pudéssemos ser nós?

Porque eu questiono tanto?

Vou tentar explicar com palavras poucas e claras

Ao perceber que algumas respostas são simples.

Eu não escrevo sobre ela, escrevo para ela,

Minha musa inspiradora, que coisa mais piegas e romanesca

Eu quero escrever? Eu nunca penso no que vou escrever,

Apenas escrevo...

Liberdade para criar, fanático para ser livre e pela liberdade

De ser livre.

Mas o que é ser Livre?

Qual o tamanho do calibre que irá acabar com as próximas vítimas?

Há quanto tempo?

Quanto tempo não sentimos o cheiro do mar?

Meus dias me direcionam para o inevitável

Fracasso material sem nenhum status.

Mas pelo que percebo minha morena quer me esquecer.

O que temo pode acontecer.

Ruas escuras, ruscuras da cidade suja e sólida.

O tempo passa pelas janelas embaçadas,

Nossas vidas entrelaçadas, em linhas do tempo

No fim de todas estas utopias,

Percebo teu perfume quando tu rodopias.



* Extraído de: Ilelis, Neir – Liberdade, Volver! – Ed. N.A., 2003.



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