BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



terça-feira, 29 de junho de 2010

Sinestesia virtual...




SUPERNOVA



Neste Êxtase, anestesiado me torno extasiado por viver.

Sou a intempérie que ainda não ocorreu

Um desejo de apenas uma vida, banida de prazeres

A sentença do porvir e a inquietude de uma alma que morreu.

Posses e perdas, os danos da existência material

Vertiginosas quedas e os eternos movimentos

A natureza do ser e os erros inesperados

A inexatidão dos corpos, instáveis sentimentos,

A morte como esperança e a vida a semelhança

Das histórias e dos dias, das tristezas e alegrias

Dos temporais existenciais, chuvas de lágrimas

O calor escaldante das noites de Lua cheia, as cheias...

O mar agitado e uma imensa catarata,

A força das águas, floras indevastáveis

Fauna acuada e a ferocidade dos felinos

Sublimes ecossistemas incontáveis

As mãos que semeiam, os animais que semeiam

Espalham vida no deserto por perto

Escolhem a vida nos pólos inóspitos

Pois temem a ganância do homem mal e esperto.

Os males da vida e os bens da morte,

A continuidade e a humanidade por sorte

Declara uma guerra e narra uma história sangrenta

A dignidade de nascer e esta vida perder de uma forma nojenta.

Repugnantes atos e ações que tornam o ser incoerente

Neste êxtase extasiado me encontro anestesiado de sono

Sonhos que me recordam meus erros insanos

Qualquer coisa que faça não me livrará deste pensamento oxítono.

Medo do que não se pode esperar

Mostro o fim de uma réplica de vida concebida como ao acaso

Me atraso disposto a não mais encontrar

Perco o sentido e o horário, que em espanhol se llama el fracaso.

Soy una pedra, sou a inexistência.

Diante de uma vida de aparência.




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