São Paulo, 08/03/2011
Me atrapalha e me insulta, abrupta ação dominante. Seduz e confunde, afunde meus pensamentos entre seu ventre. Perpetuamos nossa espécie, trocando fluídos, instinto, sede, líquidos... Eu ainda tenho o cheiro da minha placenta, uma criatura isenta de qualquer sentido. Um dia acaba e me arrependo de ter mentido. Sufoca e abrange, range seu interior, pronto para gerar outro ser. Mas não é meu ser, nunca serei.
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