Biosfera
Me perdi em meio aos meios mais passíveis de destruição, a condição moderna quase inorgânica, modificada quimicamente por vontade própria.
Sou a era mais nefasta da história, uma espécie de novo ser, sem saber ser o que era.]
Itaquera nos protege, o herege interrogativo, nativo de uma terra roubada, povos massacrados e enganados. Orwell e o grande irmão, a verdade contida em outro livro qualquer, esquecida pela modernidade que havia sido anunciada, esta seria a última cena de um episódio, vista em uma tela de plasma.
Sensor térmico
Derretendo no calor de um verão conturbado,
Vivendo no sujo mundo enfumaçado, sem controle, controlado.
Controle remoto do ego, um cão guia o cego em meio à multidão indiferente.
Carentes de alguma forma, de algo, de nada, de tudo, carentes do entendimento,
De um sentimento que nos faça ter atitudes, ações.
Carência de emoções, falta de contatos epidérmicos, sem vontade e sem sentido,
Perdemos nosso sensor térmico.
Seu calor me aquece, mas seu coração é frio.
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