BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



quinta-feira, 10 de março de 2011

DOIS TEMPOS...







Biosfera

Me perdi em meio aos meios mais passíveis de destruição, a condição moderna quase inorgânica, modificada quimicamente por vontade própria.

Sou a era mais nefasta da história, uma espécie de novo ser, sem saber ser o que era.]

Itaquera nos protege, o herege interrogativo, nativo de uma terra roubada, povos massacrados e enganados. Orwell e o grande irmão, a verdade contida em outro livro qualquer, esquecida pela modernidade que havia sido anunciada, esta seria a última cena de um episódio, vista em uma tela de plasma.



Sensor térmico


Derretendo no calor de um verão conturbado,

Vivendo no sujo mundo enfumaçado, sem controle, controlado.

Controle remoto do ego, um cão guia o cego em meio à multidão indiferente.

Carentes de alguma forma, de algo, de nada, de tudo, carentes do entendimento,

De um sentimento que nos faça ter atitudes, ações.

Carência de emoções, falta de contatos epidérmicos, sem vontade e sem sentido,

Perdemos nosso sensor térmico.

Seu calor me aquece, mas seu coração é frio.

Na verdade esse coração é meu. Não derrete nem aquece.





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