BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



terça-feira, 15 de março de 2011

FIM DO MUNDO






CÁRCERE DA LIBERDADE


Sentimentos indefesos, s.o.s para o bem;

Dias confusos da tal modernidade

Ruas repletas de máquinas e pessoas maquiadas,

Vivendo presos no cárcere da liberdade.

Suas metas incertas, discretas

Concretas formas sobre a mesa,

Nunca há surpresa, nem mensagens secretas

Habituados com a realidade da natureza.

Perdi os hábitos do ser e sou apenas hábitos ruins,

Misturando as piores possibilidades e se perdendo sem fins.


Tenho mais vícios que os mais impuros viciados

Sou um machado que estraçalha a madeira e corta a raiz

Minhas palavras são lançadas apenas com o idioma do meu país

A conseqüência de uma vida desregrada

A evidente perda de juízo, nos troncos onde enraízo, tenho razão

Sou apenas um parasita.

Tenho vontades que nem eu sei quais são, como alguém poderia realizá-las?

Sou um conjunto de coisas que não combinam, sou aquele que todos abominam e meus olhos se perdem no escuro de um mar. Mar de estrelas, a nossa certeza de insignificância, nossa infância recordada com retratos e relatos.

Faz um tempo que eu parei de pensar, penso um tempo em que parei.

Parei o tempo e pensei: o que farei?

Não tenho mais sentimentos, distribuí todos como meus últimos cigarros.

As luzes dos carros me cegam e as pessoas na calçada me erram, com receio de eu poder mordê-las.

Sou o animal acuado dentro da floresta em chamas, o último pensamento quando se sabe que vai morrer.

Sem ter para onde correr...

Sinto apenas o que eu nunca senti. Não sinto nada e desta vida faço a esplanada dos meus incertos pensamentos.



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