BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



domingo, 18 de julho de 2010

Andanças...

Sou um eterno domingo.

Um mendigo, andarilho, fora do trilho, um pródigo filho.

Mas sou um humano, com poucos sentimentos, oxidando com o tempo.

Entorpecido e mutagênico com produtos químicos industrializados, os males dos séculos vigésimos.

Caíram por terra teorias idiotas sobre tudo. O universo desconhecido, assim como Deus.

O desconhecido na sarjeta, o Deus indivíduo, o indivíduo endividado.

Não sei nada, ainda bem, e o pouco que sei já me fode, me acode, só pagode nessas ruas suburbanas. Um ritmo cretino importado dos EUA e trazido do Rio de Janeiro, as ruas sugerem o fim das nossas mais medíocres ações. Ou a sua totalidade. Tenho a gata entre os braços e digito com quatro dedos na metade da vigésima segunda hora no vigésimo primeiro século da era moderna encerro este escrito na cidade e faço deste emaranhado de letras uma incrível baderna.

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