BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



sexta-feira, 2 de julho de 2010

PODERES...






AGNÓSTICO

O conhecimento e o consentimento
Obstáculo e o espetáculo
Nessa fase da vida me sinto um elemento
Sem contribuir para o cálculo do lucro
O lucro nos favorece, oferece
Tento fugir de mim
Tento não estragar o jardim
Faço assim pouco afim
O século vinte resiste e existe ainda em poucos lugares
Os luares do fim do século, veranico de maio
Aquela queda não estava no meu percurso
Eu vacilo, eu caio
O começo do começo das minhas primeiras décadas
Vinte e três de maio, um novo ensaio
Ordem e Progresso no Brasil
Assim fica fácil
Robotizando a mente
Robóticamente, mal do século
Resquícios dos séculos dezoito e dezenove
Os frutos de uma máquina enorme
Homem-máquina, gritos das fábricas
Enormes uniformes
Prisão domiciliar
O quase tão idolatrado dinheiro
Necessário, me tornarei Gregor Samsa
Revolução de indústrias assassinas
Revolução industrial do Mal
Morte provocada do Planeta
Estamos matando tudo, mataremos-nos
À nós mesmos acaba sendo normal
Olham por empáfia e paura
Que loucura, a história do mundo
Eu existo há seis milhões de anos
Humanos seres profanos
Religião para se auto-castigar
Devo continuar agora a escrever o outro livro.


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