Desencadeando pensamentos monótonos que me fazem digitar as palavras,
Doses de tempo em tempo me fazem ficar
Sons que me atravessam e a TV só mostra o mal
Poucas cenas sensatas e imagens que mostram a vida e não o artificial criado
E idolatrado pelos homens e por sua sede de lucro.
Isolado como um átomo, vivendo como um animal. Pensamento raso e a inspiração
Que sufoca, nesta Oca, minha cabeça oca e meus ventrículos duros.
Neurônios morrem, a música se repete como marteladas na minha cabeça de prego.
O martelo sonoro da mediocridade que destrói as mentes, o povo com fome e sem tempo
Se rende ao noticiário que parece o obituário do jornal de guerra.
Planeta Terra nos perdoe, na insignificância gananciosa, a raça humana já conseguiu afetar o Universo.
Com seus satélites e lixos espaciais, já poluem até o espaço.
Deuses ou alienígenas conseguirão nos deter?
Destruímos em menos de dois séculos quase metade do planeta, que demorou
Bilhões de anos para nos criar.
Se alguém conseguir achar isso daqui centenas de anos, saberá que a culpa sempre e será
Da maravilhosa raça humana, com sua inteligência insana de criar para destruir.
Funcionando estaticamente, jazemos em estatísticas. Fazemos dos nossos prazeres os resultados de tantas logísticas, mensagens místicas de quem tenta interpretar as estrelas, as luzes do passado que nunca conheceremos, sutis mentes, momentos que suprem egos e por vezes nos encontramos cegos diante as vontades que nunca são saciadas, as vidas programadas para logo terem fim. Ciclos naturais e as tempestades emocionais que coordenam a razão humana, sem razão estamos acabando com tudo, com a simples desculpa de começar algo novo, esquecendo o que sofre o povo e ajudando no aumento das fortunas daqueles que já têm muito.
ESTE É O SEU INTUITO?
Vila do Sapo Seco, quatorze de outubro de três mil setecentos e quarenta e nove. agora já não se conta mais quanto tempo falta para o fim das cervejas em lata. As referencias ao século revolucionário do pós industrial primitivo acabaram, restou o pó. e o eco da canção :Onde quer que você esteja em marte ou eldorado abra a janela e veja o pulsar quase mudo...[R et CV], é pouco. e indecifrável.
ResponderExcluircg
www.azulafora.blogspot.com
Muito Bom.
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