BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



domingo, 25 de abril de 2010

BRASIL 510 ANOS






Incerteza


Meus pulsos sentem as palavras saírem

Meus nervos, até contraírem

Serão navalhas incandescentes

Descrentes do ato escrito, sentes

Sintas, penses e escrevas

Escreva por escrever

O que vai fazer

O que a droga pode fazer

O que o mundo fará daqui meus quinhentos anos

Meu centenário, minha estátua de bronze.

Seremos novos e velhos, sempre estudados

Livros e poesias, os escritos editados

Resistência ao tempo

Luís de Camões

Quinhentos e dez anos

Escritos insanos

E o relato histórico

O tema, a falsa descoberta e o gênero folclórico

Foram os dias do início do fim.

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