BOM DIA MINHA !!!

PODRIDÃO

PODRIDÃO
Apenas o que fingimos não ser.

ESPERANÇAS DO PASSADO

Ação retrógrada,

Nada me agrada,

Caio no abismo levado pela avalanche

Que a este enche.

Junto com as distrações e enganos

Não posso mais confiar em mim,

Meus sentidos humanos.

Caio fora do planeta, mas nunca serei sol

Mato a barata com veneno aerosol

Para que? Para que estou escrevendo isso?

Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.

Nem a ciência sabe tudo

Por que eu deveria saber?

Sou o fim desta cadeia carbônica

Sou um selvagem na era eletrônica

Uma imagem que se desvanece

Quando perco o controle e você aparece

Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo

Ao fim do que tudo foi um dia

Sou eu percebendo meu corpo caindo

De tantos tremores que pela madrugada podia

Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás

Todos os nossos sentimentos contrários

Por todas as nossas precipitações

Agora já não é mais tão envolvente

Para explicar tudo isso com poucas citações

Que se concluem para agir como um solvente

De todos estes meus pensamentos insensatos.

Humanos são piores que insetos.



quinta-feira, 15 de abril de 2010

São Paulo, cidade bairro.



Me desperto, me entendo não entendendo nada.

Quanto tempo sem escrever, digitar. Coisas que não posso me contentar.

Abre-se então o poema abscesso; obsceno o acesso aos links digitais.

Vírus da pornografia...



Ensandecido


Em sã emoção decido, em sã consciência, decido

Ensandecido pelos alforges das ruas

O lixo que pode te dominar e abstrair,

Ensandecido pelas ruas, louco sem ser merecido.

O que tem sido, ensandecido nas loucuras do próprio ambiente.

Consciente, em são juízo, conciso e preciso.

Perdeu a noção e se rendeu ao devaneio falsificado de uma mórbida embriaguez

Suspeito de tudo não fazendo nada, perdido e merecido.

Ensandecido em sã dramatização de egos e fatos, olfatos e cegos

Meus dias viram noites repetitivas, intuitivas e nativas, narrativas.

Meus perdões não se tornarão sinceros e meros atributos.

Faça-se a sua sentença de vida, de morte, sem sorte na corrida.

Perdi meus joelhos, andando por onde não deveria andar.

Os dias se passavam sempre no mesmo lugar, corpos vazios a vagar.

Amargar, amargas vidas e dias corridos e mal vividos.

Existir por existir, existir sem existir.

Madrugada tensa e chega a primeira hora do primeiro dia de setembro.

Não lembro, mas cenas se repetiam e no acesso eu decido,

Ensandecido em excesso pela noite ele se entedia.

O dia e a noite ao inverso e o verso se fazia merecido.


DEDICO AOS QUE SE FORAM PARA OUTRO LUGAR...

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