Me desperto, me entendo não entendendo nada.
Quanto tempo sem escrever, digitar. Coisas que não posso me contentar.
Abre-se então o poema abscesso; obsceno o acesso aos links digitais.
Vírus da pornografia...
Ensandecido
Em sã emoção decido, em sã consciência, decido
Ensandecido pelos alforges das ruas
O lixo que pode te dominar e abstrair,
Ensandecido pelas ruas, louco sem ser merecido.
O que tem sido, ensandecido nas loucuras do próprio ambiente.
Consciente, em são juízo, conciso e preciso.
Perdeu a noção e se rendeu ao devaneio falsificado de uma mórbida embriaguez
Suspeito de tudo não fazendo nada, perdido e merecido.
Ensandecido em sã dramatização de egos e fatos, olfatos e cegos
Meus dias viram noites repetitivas, intuitivas e nativas, narrativas.
Meus perdões não se tornarão sinceros e meros atributos.
Faça-se a sua sentença de vida, de morte, sem sorte na corrida.
Perdi meus joelhos, andando por onde não deveria andar.
Os dias se passavam sempre no mesmo lugar, corpos vazios a vagar.
Amargar, amargas vidas e dias corridos e mal vividos.
Existir por existir, existir sem existir.
Madrugada tensa e chega a primeira hora do primeiro dia de setembro.
Não lembro, mas cenas se repetiam e no acesso eu decido,
Ensandecido em excesso pela noite ele se entedia.
O dia e a noite ao inverso e o verso se fazia merecido.
DEDICO AOS QUE SE FORAM PARA OUTRO LUGAR...
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