Dez para a meia-noite
As horas se acabam
As vidas se acabam
Minha garganta seca
Secas e enchentes
Que matam gentes
A televisão me engana
A maioria das pessoas
Se engana, a gana, em Gana e muita cana
Os rios, os mares e os grandes lagos
Os curandeiros, feiticeiros e magos
O Planeta Terra foi escolhido, nem ferrando é de verdade.
Doem meus órgãos.
Doem sangue, digam a verdade.
A ira da mentira, um golpe que se desfira contra qualquer ser.
Energia pura e as árvores, verdes e vivas.
Narcóticos e elementos exóticos, as cenas de vidro me fazem querer morrer.
Para viver preciso de um copo de água.
Para morrer não precisa de nada.
Para nascer necessita de algo?
Vou morrer em dúvida; vou me perder na vida, a ida perdida.
Vou partir em seguida, a Guida e a perseguida.
Todas as cenas que vêm em seguida.
E as vidas...
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