PODRIDÃO
ESPERANÇAS DO PASSADO
Ação retrógrada,
Nada me agrada,
Caio no abismo levado pela avalanche
Que a este enche.
Junto com as distrações e enganos
Não posso mais confiar em mim,
Meus sentidos humanos.
Caio fora do planeta, mas nunca serei sol
Mato a barata com veneno aerosol
Para que? Para que estou escrevendo isso?
Liberdade de transcrever sem nenhum compromisso.
Nem a ciência sabe tudo
Por que eu deveria saber?
Sou o fim desta cadeia carbônica
Sou um selvagem na era eletrônica
Uma imagem que se desvanece
Quando perco o controle e você aparece
Sua face me sorrindo, ainda estou pedindo
Ao fim do que tudo foi um dia
Sou eu percebendo meu corpo caindo
De tantos tremores que pela madrugada podia
Estar sendo o fim do que algo foi há tempos atrás
Todos os nossos sentimentos contrários
Por todas as nossas precipitações
Agora já não é mais tão envolvente
Para explicar tudo isso com poucas citações
Que se concluem para agir como um solvente
De todos estes meus pensamentos insensatos.
Humanos são piores que insetos.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
COMEÇO...
O caminho mal percorrido e o plano mal traçado.
Eu engano a mim mesmo, mas não me sinto enganado.
Intenso Anseio
Hoje sou um ser diferente
Em meio ao caos ardente
Deste inferno que chama cidade
Quanta miséria e modernidade
A inteligência é valorizada
Apenas pela forma como é usada
E as mentes mais brilhantes
Controlam guerras incessantes
No litoral ou na caatinga
A Natureza sempre se vinga
Com a feroz sabedoria
De quem sabe resistir
Somos a idéia viva
Vontade de sentir o gosto da saliva
Que enche a boca rapidamente
Quero experimentar novamente
O gosto do corpo mais atraente
Pele escura que clareia minha mente
Te desejo com vontade
Em seu seio a metade
Do meu intenso anseio
E na outra parte
Está seu perfume
Quero me tornar imune
Da vontade como arte
De apenas desenhar você
Em sonhos coloridos
De tornar estas palavras
Momentos reais
Para te sentir e saciar desejos iguais.
Corpos iguais se atraem?
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